O que se sabe oficialmente:

  • vai ser construída uma fábrica para produzir Classmates em Portugal
  • que vão ser distribuídos 500.000 portáteis pelas crianças dos 6 aos 10 anos
  • que dois sistemas operativos foram certificados para a versão demonstrada no lançamento: Windows XP e Linux (neste caso, uma versão beta do Caixa Mágica 12 "Mag"). Neste último caso, o nível de integração de tecnologia nacional iria certamente subir.
  •  que o Vista não corre nos primeiros modelos Magalhães apresentados com Celeron

 

O que não se sabe:

  •  qual (ou quais) o sistema operativo que integrará os 500.000 Magalhães. É uma decisão a ser tomada por um dos seguintes: ministério da educação,  ministério das obras públicas / FSI ou PCM.
  • os outros projectos (nacionais e internacionais) que adquirirem Magalhães, com que sistema operativo irão sair de fábrica.

 

Foi bom ver um lançamento do Plano Tecnológico (PT) em que a Microsoft foi tratada com distanciamento recomendável a uma empresa com as práticas que se conhecem. De facto, não foi referido uma vez a palavra Microsoft no lançamento do Magalhães.

 

 

Os últimos licenciamentos para projectos do PT talvez tenham esfriado um pouco a coisa. Até porque, como se sabe, quando toca a falar de licenciamento para umas dezenas ou centenas de milhares de máquinas toca o sino na direcção OEM em Redmond e não há protocolo que nos valha. É pagar.

Por outro lado, os projectos de "PCs low cost" com maior sucesso têm saído com Linux.

Isto tem acontecido apenas por três razões: é mais user-friendly (num ecrã 800x600 existem aplicações para Linux com sistemas de menus muito intuitivos), têm melhor desempenho e são mais baratos.