[Foto: www.ticnet.mais]
É interessante ver a utilização do termo Geração Magalhães.
Na formação dos coordenadores TIC lançámos o termo "Geração Magalhães" como elemento central de uma ideia: a diferença deste projecto em relação a outros é o impacto que tem sobre toda uma geração e forma como esse impacto pode ser medido.
Temos em Portugal a geração pós-25 de Abril (hoje com 40/45 anos), a geração Rasca (termo cunhado por Vincente Jorge Silva e abrangendo a geração anti-PGA, hoje com 35) e a geração Spectrum (hoje com 25/30 anos). Cada uma delas teve um contexto específico que acabou por as moldar.
Das acima, a geração Spectrum não é bem uma geração mas um grupo dentro de uma geração. Talvez apenas 5% dessa geração teve acesso a Spectruns, Timex 2048, PC1 da Olivetti ou EuroPC da Scheneider.
Ao abranger toda uma camada etária, o Magalhães vai ter um impacto diferente.
E o impacto deve ser medido no sucesso daqui a 20 anos das crianças de hoje com 6 a 9 anos.
Acredito que esta geração Magalhães vai atingir grandes feitos: bons cientistas, grandes empreendedores com empresas tecnológicas e nível mundial, políticos carismáticos e artistas criativos. É certo que é essencial professores com formação, pais que acompanhem e conteúdos disponíveis mas não substimemos o poder de descoberta de crianças. Elas são curiosas, ágeis e inconformadas.